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Conheça os principais tipos de embalagens para alimentos
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Conheça os principais tipos de embalagens para alimentos

Escolher a embalagem ideal para cada tipo de alimento não é uma tarefa simples, pois envolve diversos fatores, como o custo, o espaço, a praticidade, a sustentabilidade e a legislação. 

Por isso, é importante conhecer os diferentes tipos de embalagens para alimentos disponíveis no mercado, suas características, vantagens e desvantagens, e suas aplicações específicas.

Neste artigo, vamos apresentar os principais tipos de embalagens para alimentos, divididos em quatro categorias: plástico, vidro, metal e papel. 

Também vamos abordar algumas opções mais sustentáveis e inovadoras, que podem ser uma alternativa para reduzir o impacto ambiental e se destacar no mercado. Confira!

Embalagens de plástico

embalagem de plástico para alimentos

As embalagens de plástico são as mais utilizadas na indústria alimentícia, pois apresentam diversas vantagens, como:

  • Baixo custo de produção e de transporte;
  • Alta resistência mecânica e química;
  • Facilidade de moldagem e de impressão;
  • Versatilidade de formas, tamanhos e cores;
  • Possibilidade de reciclagem.

No entanto, as embalagens de plástico também têm algumas desvantagens, como:

  • Baixa barreira contra gases e vapores;
  • Risco de migração de substâncias tóxicas para os alimentos;
  • Dificuldade de decomposição no meio ambiente;
  • Poluição visual e sonora.

Existem vários tipos de plásticos que podem ser usados para embalar alimentos, cada um com suas propriedades e aplicações. Veja abaixo os principais:

  • Polietileno de alta densidade (PEAD): rígido, resistente e impermeável, usado para embalar alimentos secos, como cereais, biscoitos, farinhas, etc. Também é usado para embalar leite, sucos, água, óleo, vinagre, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, sacolas, tubos, etc.
  • Polietileno de baixa densidade (PEBD): flexível, transparente e leve, usado para embalar alimentos que precisam de vedação, como pães, bolos, frutas, verduras, carnes, etc. Também é usado para fazer filmes plásticos, sacos e sacolas. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, sacolas, sacos de lixo, etc.
  • Polipropileno (PP): rígido, transparente e resistente ao calor, usado para embalar alimentos que precisam de resistência térmica, como iogurtes, margarinas, sorvetes, etc. Também é usado para fazer potes, copos, talheres, bandejas, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, cordas, tapetes, etc.
  • Poliestireno (PS): rígido, transparente e leve, usado para embalar alimentos que precisam de proteção contra choques, como ovos, queijos, frios, etc. Também é usado para fazer copos, pratos, talheres, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, cabides, brinquedos, etc.
  • Poliestireno expandido (EPS): rígido, leve e poroso, conhecido como isopor, usado para embalar alimentos que precisam de isolamento térmico, como sorvetes, carnes, frutos do mar, etc. Também é usado para fazer caixas térmicas, bandejas, pratos, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, solas de sapato, molduras, etc.
  • Policloreto de vinila (PVC): flexível, transparente e resistente, usado para embalar alimentos que precisam de barreira contra gases e vapores, como carnes, frios, queijos, etc. Também é usado para fazer filmes plásticos, sacos, garrafas, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, tubos, mangueiras, etc.
  • Polietileno tereftalato (PET): rígido, transparente e resistente, usado para embalar alimentos que precisam de barreira contra gases e luz, como refrigerantes, sucos, água, óleo, vinho, etc. Também é usado para fazer garrafas, potes, bandejas, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, fibras têxteis, carpetes, etc.

Embalagens de vidro

alimentos em embalagem de vidro

As embalagens de vidro são as mais antigas e tradicionais na indústria alimentícia, pois apresentam diversas vantagens, como:

  • Alta barreira contra gases, vapores, luz e microrganismos;
  • Inércia química, ou seja, não reage com os alimentos nem libera substâncias tóxicas;
  • Resistência ao calor, permitindo o processamento térmico dos alimentos;
  • Transparência, permitindo a visualização dos alimentos;
  • Possibilidade de reciclagem, podendo ser reutilizado infinitamente.

No entanto, as embalagens de vidro também têm algumas desvantagens, como:

  • Alto custo de produção e de transporte;
  • Baixa resistência mecânica, podendo quebrar facilmente;
  • Dificuldade de moldagem e de impressão;
  • Consumo de energia e de recursos naturais na fabricação.

Existem vários tipos de vidros que podem ser usados para embalar alimentos, cada um com suas propriedades e aplicações. Veja abaixo os principais:

  • Vidro incolor: é o tipo mais comum e versátil, usado para embalar diversos tipos de alimentos, como geleias, conservas, molhos, doces, etc. Também é usado para embalar bebidas, como água, sucos, refrigerantes, cervejas, etc.
  • Vidro âmbar: é um tipo de vidro escuro, que protege os alimentos da luz, evitando a degradação de nutrientes e pigmentos. É usado para embalar alimentos sensíveis à luz, como óleos, vinagres, azeites, etc. Também é usado para embalar bebidas, como vinhos, licores, cachaças, etc.
  • Vidro verde: é um tipo de vidro que contém óxido de ferro na sua composição, dando uma tonalidade esverdeada. É usado para embalar alimentos que precisam de uma barreira parcial contra a luz, como molhos, conservas, doces, etc. Também é usado para embalar bebidas, como vinhos, espumantes, cervejas, etc.
  • Vidro azul: é um tipo de vidro que contém óxido de cobalto na sua composição, dando uma tonalidade azulada. É usado para embalar alimentos que precisam de uma barreira parcial contra a luz, como molhos, conservas, doces, etc. Também é usado para embalar bebidas, como água, sucos, refrigerantes, etc.

Embalagens de metal

alimentos embalados com metal

As embalagens de metal são as mais resistentes e duráveis na indústria alimentícia, pois apresentam diversas vantagens, como:

  • Alta barreira contra gases, vapores, luz e microrganismos;
  • Alta resistência mecânica e térmica, permitindo o processamento térmico dos alimentos;
  • Facilidade de moldagem e de impressão;
  • Possibilidade de reciclagem, podendo ser reutilizado várias vezes.

No entanto, as embalagens de metal também têm algumas desvantagens, como:

  • Alto custo de produção e de transporte;
  • Risco de corrosão e de contaminação dos alimentos por metais pesados, como chumbo, cádmio, mercúrio, etc.

Existem vários tipos de metais que podem ser usados para embalar alimentos, cada um com suas propriedades e aplicações. Veja abaixo os principais:

  • Aço: é usado para embalar alimentos que precisam de resistência e durabilidade, como leite condensado, creme de leite, extrato de tomate, etc. Também é usado para fazer latas, tampas, bandejas, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, peças de automóveis, construção civil, etc.
  • Alumínio: é usado para embalar alimentos que precisam de leveza e flexibilidade, como refrigerantes, cervejas, sucos, etc. Também é usado para fazer folhas, filmes, tubos, cápsulas, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, latas, panelas, utensílios, etc.
  • Estanho: é usado para revestir as embalagens de aço ou alumínio, para evitar a corrosão e a contaminação dos alimentos. Também é usado para fazer soldas, fios, jóias, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, estanho, bronze, etc.

Embalagens de papel

embalagem de alimentos em papael

Muito usadas em deliveries, as embalagens de papel são as mais naturais e biodegradáveis na indústria alimentícia, pois apresentam diversas vantagens, como:

  • Baixo custo de produção e de transporte;
  • Alta capacidade de absorção e de isolamento;
  • Facilidade de moldagem e de impressão;
  • Possibilidade de reciclagem, podendo ser reutilizado várias vezes.

No entanto, as embalagens de papel também têm algumas desvantagens, como:

  • Baixa barreira contra gases, vapores, luz e microrganismos;
  • Baixa resistência mecânica e térmica, podendo rasgar ou amassar facilmente;
  • Risco de umidade e de mofo, podendo estragar os alimentos;
  • Consumo de água e de árvores na fabricação.

Existem vários tipos de papéis que podem ser usados para embalar alimentos, cada um com suas propriedades e aplicações. Veja abaixo os principais:

  • Papel cartão: tem uma espessura maior e uma superfície mais lisa, usado para embalar alimentos que precisam de rigidez e de proteção, como bolachas, chocolates, cereais, etc. Também é usado para fazer caixas, bandejas, pratos, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, papelão, papel higiênico, etc.
  • Papel kraft: tem uma cor marrom e uma textura áspera, usado para embalar alimentos que precisam de resistência e de impermeabilidade, como pães, bolos, frutas, verduras, etc. Também é usado para fazer sacos, envelopes, embalagens a vácuo, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, papel kraft, papelão, etc.
  • Papel celofane: tem uma aparência transparente e brilhante, usado para embalar alimentos que precisam de visibilidade e de atratividade, como balas, doces, chocolates, etc. Também é usado para fazer filmes, fitas, laços, etc. Pode ser reciclado e transformado em novas embalagens, papel celofane, papel vegetal, etc.

Embalagens sustentáveis e inovadoras

embalagens sustentáveis

Além dos tipos de embalagens tradicionais, existem também algumas opções mais sustentáveis e inovadoras, que buscam reduzir o impacto ambiental e se diferenciar no mercado. Veja abaixo algumas delas:

  • Embalagens biodegradáveis: são embalagens que se decompõem naturalmente no meio ambiente, sem deixar resíduos nocivos. Elas podem ser feitas de materiais orgânicos, como amido, celulose, algas, etc, ou de materiais sintéticos, como polímeros biodegradáveis. Elas podem embalar diversos tipos de alimentos, como frutas, verduras, carnes, queijos, etc.
  • Embalagens comestíveis: são embalagens que podem ser consumidas junto com os alimentos, sem causar danos à saúde. Elas podem ser feitas de ingredientes alimentícios, como gelatina, proteína, açúcar, etc, ou de ingredientes naturais, como cera de abelha, folhas, cascas, etc. Elas podem embalar diversos tipos de alimentos, como doces, salgados, bebidas, etc.
  • Embalagens inteligentes: são embalagens que possuem sensores, indicadores ou dispositivos que fornecem informações sobre o estado dos alimentos, como temperatura, umidade, pH, etc. Elas podem alertar o consumidor sobre a qualidade, a validade e a segurança dos alimentos, evitando o desperdício e a contaminação. Elas podem embalar diversos tipos de alimentos, como carnes, frios, queijos, etc.

Como escolher a melhor embalagem para o seu alimento?

A escolha da melhor embalagem para o seu alimento depende de vários fatores, como o tipo, a forma, a consistência, a composição, a durabilidade, o valor agregado e o público-alvo do seu produto. 

Além disso, você deve considerar o custo, o espaço, a praticidade, a sustentabilidade e a legislação da embalagem. Para isso, você pode seguir alguns passos, como:

  • Pesquisar o mercado e a concorrência, para conhecer as tendências, as preferências e as exigências dos consumidores;
  • Definir o objetivo e o posicionamento do seu produto, para saber qual é a mensagem e a imagem que você quer transmitir com a sua embalagem;
  • Escolher o material e o formato da sua embalagem, de acordo com as características e as necessidades do seu produto;
  • Testar a sua embalagem, para verificar se ela atende aos requisitos de qualidade, segurança, funcionalidade e atratividade do seu produto;
  • Avaliar o resultado da sua embalagem, para medir o seu desempenho, o seu retorno e a sua aceitação no mercado.

Lembre-se que a embalagem é o cartão de visita do seu produto, e que ela pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso do seu negócio. Por isso, escolha a embalagem que melhor se adapta ao seu alimento, e que seja capaz de conquistar e fidelizar os seus clientes.

Aproveite a visita ao nosso blog e confira outros artigos completos para fortalecer seu negócio e sua produção alimentícia. 

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